O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, reuniu-se na manhã desta quarta-feira (30), em Brasília, com o ministro do Trabalho e Emprego, Luíz Marinho, para discutir a capacitação de mão de obra e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O encontro também contou com a presença dos secretários executivo do Ministério, Francisco Macena, e de Proteção ao Trabalhador, Carlos Augusto Simões Gonçalvez; e do vice-presidente de Habitação de Interesse Social da CBIC, Clausens Duarte.
Na pauta, a discussão sobre os impactos do saque aniversário e sua antecipação. Os representantes do setor da construção alertaram para os riscos dessa modalidade, que pode comprometer a capacidade do trabalhador de utilizar o fundo para a aquisição da casa própria.
“Precisamos chamar a atenção para o impacto dessa medida na habitação, a fim de evitar que a alienação do saldo do FGTS seja normalizada sem um amplo debate sobre seus impactos de longo prazo. Não se trata apenas de uma nova nomenclatura para o consignado, mas de um mecanismo que pode reduzir a segurança financeira do trabalhador e também enfraquecer o papel do FGTS no financiamento habitacional”, pontuou Renato Correia.
Outro ponto de destaque da reunião foi a ampliação das possibilidades para programas qualificação de jovens aprendizes foi um dos principais temas abordados. Correia ressaltou a importância de vincular a iniciativa a políticas que combatam a informalidade e garantam oportunidades de emprego para os beneficiários de Bolsa Família. A CBIC defendeu que a qualificação profissional seja reforçada como um eixo estruturante para a inclusão produtiva dos jovens no mercado de trabalho.
Também participaram o relações públicas da CBIC, Luiz Cidade, e o chefe de gabinete do ministro, André Segantin.
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