Sorocaba, Belém e Santo André disparam em atratividade imobiliária no 2º trimestre; Salvador tem maior queda 

São Paulo, julho de 2025 – O Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil aponta fortes movimentos no mercado imobiliário nacional no 2º trimestre de 2025. Sorocaba (SP), Belém (PA) e Santo André (SP) se destacaram com saltos expressivos nos rankings de atratividade, enquanto Salvador (BA) apresentou queda relevante em todos os segmentos.  

Os dados são da quarta rodada do Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil), que tem uma amostragem de 77 cidades brasileiras com potencial para investimentos em imóveis residenciais verticais. O estudo é uma iniciativa do  Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pode ser acessado completo no site.

Com abrangência nacional e utilizando dados de transações reais — anonimizados e não autodeclarados —, o IDI Brasil oferece uma ferramenta estratégica e inovadora para investidores privados e gestores públicos. O indicador fornece informações essenciais para decisões mais assertivas no mercado habitacional, em um momento decisivo para o setor da construção, que vem enfrentando desafios para aumentar sua eficiência operacional.    

A plataforma do IDI Brasil foi desenvolvida com esse propósito: oferecer uma visão estratégica, gratuita e interativa sobre a realidade de cada cidade. Ela permite acompanhar a evolução do mercado, comparar cenários e tomar decisões com base em informações detalhadas e confiáveis.  

Evolução do IDI Brasil no 2º trimestre de 2025 por faixa de renda 

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) registrou importantes movimentações no segundo trimestre de 2025, refletindo o dinamismo e os desafios enfrentados por municípios de diferentes portes e perfis socioeconômicos. A análise segmentada por faixa de renda permite identificar onde estão os maiores avanços e as maiores retrações em termos de desenvolvimento inteligente.  

Padrão econômico | Renda familiar R$ 2 mil a R$ 12 mil 

O mercado imobiliário voltado ao público de renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 12 mil apresentou mudanças importantes. São Paulo voltou ao pódio, dividindo a segunda colocação com Curitiba e Fortaleza, impulsionada pela força da atratividade de novos lançamentos. O mesmo aconteceu com Sorocaba, que seguiu firme na escalada, ganhando duas posições e assumindo a 5ª colocação.  

Aracaju também teve bom desempenho e subiu três posições, refletindo uma economia local mais aquecida e maior demanda direta. Já o Rio de Janeiro recuperou fôlego, saltando do 12º para o 9º lugar, embalado pela valorização dos novos empreendimentos. No sentido oposto, Salvador, que havia se destacado no trimestre anterior, perdeu seis posições e agora ocupa o 12º lugar, impactada pela concorrência e queda na demanda. 

As 5 primeiras colocadas do ranking econômico são: 

Curitiba (PR) – 0,877
São Paulo (SP) – 0,853
Fortaleza (CE) – 0,847
Goiânia (GO) – 0,743
Sorocaba (SP) – 0,724

Médio padrão | Renda familiar de R$ 12 mil a R$ 24 mil 

No perfil médio, Curitiba conquistou a 3ª colocação, superando o Rio de Janeiro, com avanços expressivos na atratividade de lançamentos novos e antigos. Sorocaba também teve um salto expressivo e subiu oito posições, garantindo lugar entre as cinco primeiras — feito ainda mais notável por ser a única cidade não capital dentro das 5 primeiras posições.  

Apesar de permanecer com alta atratividade, o Rio de Janeiro caiu algumas posições e foi para o 6º lugar, afetado principalmente pela menor atratividade de novos empreendimentos. Salvador ficou com um cenário semelhante, saindo da 6ª para a 12ª posição, enquanto Belém inverteu uma sequência negativa de quatro trimestres e saltou 17 posições, chegando à 18ª colocação graças ao aquecimento nos novos lançamentos.  

As 5 primeiras colocadas no ranking médio padrão são: 

Goiânia (GO) – 0,805
São Paulo (SP) – 0,797
Curitiba (PR) – 0,772
Brasília (DF) – 0,731
Sorocaba (SP) – 0,724

Alto padrão | renda familiar superior a R$ 24 mil 

No segmento alto padrão, Brasília subiu para a 3ª colocação, superando Fortaleza, impulsionada pela alta na oferta de terceiros e na atratividade de novos empreendimentos. Sorocaba foi destaque ao ganhar nove posições e ficar entre as 10 primeiras, refletindo um forte avanço na demanda por lançamentos de alto padrão. Santo André também se destacou, com uma alta de 12 posições, alcançando agora o 16º lugar. Apesar do avanço expressivo, a cidade ainda se mantém na faixa de atratividade média. O salto no ranking foi impulsionado, principalmente, pelo aumento significativo na atratividade de novos lançamentos. 

As 5 primeiras colocadas do ranking alto padrão, são: 

São Paulo (SP) – 0,809
Goiânia (GO) – 0,790
Brasília (DF) – 0,767
Fortaleza (CE) – 0,719
Florianópolis (SC) – 0,681

De acordo com Gabriela Torres, Gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge, a quarta edição do IDI Brasil reforça a importância de monitorar as transformações do mercado imobiliário em diferentes regiões. “Cidades emergentes como Sorocaba e Belém apresentam avanços expressivos, mostrando uma forte demanda regional e recuperação importante. Enquanto isso, grandes centros como São Paulo e Brasília mantêm posições de liderança em seus segmentos, refletindo movimentos distintos por faixa de renda. Esses dados são fundamentais para orientar estratégias e identificar oportunidades reais, ajudando o setor a se antecipar às demandas regionais com maior precisão”, explica. 

O presidente do Conselho Consultivo da CBIC, José Carlos Martins, reforça a importância da leitura estratégica trazida pelo índice: “O IDI Brasil permite antecipar movimentos e decisões em um setor altamente dinâmico e impactante para a economia. Com dados concretos e recorrência nas análises, o índice se transforma em um instrumento essencial para orientar investimentos com maior segurança, promover o equilíbrio regional e planejar políticas habitacionais com base em evidências.”  

Para Cristiano Rabelo, CEO do Grupo Prospecta, que participou do anúncio dos indicadores, cada região se comporta de forma diferente e é preciso prestar atenção naquilo que a demanda percebe como alto valor agregado. “A grande missão do empreendedor é separar aquilo que é importante e o que é extremamente importante para o comprador, assim o alinhamento fica sinfônico e o projeto dificilmente vai deixar de ser absolvido”, disse.  

De acordo com Fábio Garcez, diretor executivo e fundador do CV CRM, os índices indicam resultados positivos do mercado imobiliário. “Cada vez mais a gente tá vendo como a velocidade de venda está sendo rápida, isso porque os produtos estão sendo muito bem pensados e com muita qualidade. E mesmo com a taxa Selic alta o mercado continua pujante”, apontou.  

Entenda a metodologia usada 

O modelo matemático avalia a atratividade de cidades brasileiras para novos projetos imobiliários, utilizando seis indicadores principais, que abrangem aspectos essenciais do mercado. Cada indicador é ponderado por especialistas para refletir sua relevância, garantindo um resultado confiável e útil para decisões estratégicas.  

Indicador de Demanda: Mede o número de potenciais compradores, refletindo o tamanho do mercado consumidor e o potencial de consumo na cidade. (Fonte: IBGE)
Indicador de Dinâmica Econômica: Avalia a capacidade do município de gerar ciclos de demanda e fortalecer a economia local por meio de fatores como emprego e renda, que influenciam a capacidade de compra e a sustentabilidade do mercado. (Baseado em dados do IBGE, CAGED e Receita Federal)
Indicador de Ofertas de Terceiros: Avalia a concorrência e a saturação do mercado, indicando a disponibilidade de imóveis oferecidos por outros agentes e a viabilidade de novos empreendimentos. (Fonte: Portais de venda na internet)
Indicador de Demanda Direta CV CRM: Usa dados de leads para medir a procura ativa por imóveis específicos, apontando áreas de interesse imediato e direcionando estratégias de marketing e vendas. (Fonte: CV CRM)
Indicador de Atratividade para Antigos Lançamentos CV CRM: Verifica o desempenho de lançamentos com mais de 12 meses, oferecendo insights sobre a aceitação e estabilidade do mercado na cidade. (Fonte: CV CRM)
Indicador de Atratividade para Novos Lançamentos CV CRM: Examina o potencial de empreendimentos lançados nos últimos 12 meses, destacando tendências e novas oportunidades de negócios. (Fonte: CV CRM)

O resultado do modelo é uma lista de cidades com maior atratividade, apresentadas em forma de ranking com base no cálculo do IDI. A escala de atratividade vai de 0,000 a 1,000, onde as cidades que obtiverem um score próximo de 1,000 são consideradas altamente atrativas. As cidades são classificadas em cinco categorias de atratividade: Muito Alta, Alta, Média, Baixa e Muito Baixa, de acordo com seu score no IDI. 

O IDI Brasil é um instrumento decisivo para o futuro da construção civil. O índice ajuda o setor a agir com dados, não com suposições. Isso reduz riscos, melhora a alocação de recursos e fortalece a sustentabilidade dos empreendimentos. 

Sobre o Sienge  

O Sienge, Ecossistema de Tecnologia e Negócios da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário, é líder em soluções especialistas para o setor. Está no mercado há mais de três décadas, sempre em evolução contínua. Oferece a maior cobertura de gestão da cadeia da incorporação no Brasil. Suas soluções de tecnologia e negócios permitem uma integração de ponta a ponta, do pré-obra ao pós-venda, e apoiam mais de 9 mil clientes, de todos os estados do Brasil. O Sienge é o Ecossistema que conecta mais de 1,2 milhão de profissionais da construção através de suas soluções, comunidades e blogs especializados. As soluções Sienge fazem parte do Grupo Softplan, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil. 

Sobre o CV CRM  

O CV CRM é a solução especialista em marketing e vendas do mercado imobiliário, pioneira em proporcionar uma jornada completa do cliente. Promove uma experiência humanizada e personalizada através da tecnologia e impulsiona a desburocratização da compra de imóveis no Brasil. Atende mais de 1.000 clientes, mais de 30 mil imobiliárias e 230 mil corretores em todas as regiões brasileiras. É uma das soluções de tecnologia do Sienge, o Ecossistema da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário, que conecta a cadeia da incorporação de ponta a ponta.  

Sobre o Grupo Prospecta 

O Grupo Prospecta é referência nacional em Inteligência de Mercado no setor imobiliário, liderado por Cristiano Rabelo, especialista em planos econômico-financeiros. Com tecnologias de ponta e metodologias exclusivas, transforma dados complexos em decisões estratégicas, oferecendo análises completas sobre dinâmica econômica, demanda e oferta. Seu propósito é tornar o intangível tangível, garantindo clara e segurança aos clientes no mercado imobiliário. 

Sobre a CBIC 

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção é porta-voz e representante nacional da indústria da construção. Com 67 anos de atuação, ela integra o ecossistema do setor no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país. A CBIC reúne 98 sindicatos e associações patronais do setor da construção, nos 26 estados e Distrito Federal, representando 170 mil empresas e cerca de três milhões e trabalhadores com carteira assinada. 

Para mais informações à imprensa: 

Sienge, CV CRM e Prospecta: 

starian@vcrp.com.br 

CBIC: 

Imprensa@cbic.org.br 

 

 

The post Sorocaba, Belém e Santo André disparam em atratividade imobiliária no 2º trimestre; Salvador tem maior queda  appeared first on CBIC – Câmara Brasileira da Industria da Construção.

Compartilhe