Setor da construção civil debate impactos da Reforma Tributária em evento do SINDUSCON-RN

Os impactos da Reforma Tributária na Construção Civil foram tema da discussão promovida pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Norte (SINDUSCON-RN), em evento realizado na Casa da Indústria, na manhã desta quarta-feira (20). O encontro reuniu empresários associados e contou com palestra de Fernando Guedes, presidente-executivo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), e do assessor jurídico do sindicato, Tony Robson.

O presidente do Sistema FIERN, Roberto Serquiz, também participou do evento. Durante sua fala, ele destacou a importância da discussão para preparar os empresários para as mudanças que chegarão com a reforma.

Ele também chamou atenção para o Fundo de Desenvolvimento Regional, previsto na Reforma Tributária e que deve dialogar com a Política Industrial do RN, encaminhada à Assembleia Legislativa. “Ele é específico para aplicação na infraestrutura e na inovação e isso dialoga perfeitamente com a indústria da construção civil”, explicou.

Representando o presidente do SINDUSCON-RN, Sérgio Azevedo, o vice-presidente de Mercado, Francisco Ramos, enfatizou que o setor precisa se preparar desde já. “A reforma tributária é algo que está batendo na nossa porta. A partir de 2026 já teremos um cenário novo e as empresas precisam estar preparadas, mesmo que ainda em fase de teste, para ingressar nesse novo modelo”, disse.

A mesa também foi composta por Klebet Carvalho, superintendente Jurídico da FIERN; Marcos Aguiar Filho, vice-presidente de Obras do SINDUSCON-RN; e Marcio Sá, diretor geral da Mútua. A iniciativa contou com apoio da FIERN, CBIC e Mútua.

Impactos diretos no setor

O presidente-executivo da CBIC, Fernando Guedes, explicou que as mudanças serão profundas para a construção civil e o mercado imobiliário. “Nós estamos mudando radicalmente a forma de tributação das empresas e a ideia é trazer os principais aspectos da reforma e chamar a atenção para que as empresas se preparem para as mudanças que virão”, afirmou.

Ele detalhou que todos os tributos incidentes sobre o consumo serão substituídos por dois – IBS e CBS – e que o setor precisará se adaptar à lógica da não cumulatividade. “O nosso setor está acostumado a apurar tributos com base no faturamento. Agora será possível deduzir do imposto devido aquilo que foi pago nas operações anteriores, e essa sistemática exige treinamento de equipes e novos sistemas”, explicou.O assessor jurídico do SINDUSCON-RN, Tony Robson, reforçou que a transição será inevitável e exigirá mudanças internas nas empresas. “A reforma tributária muda a lógica arrecadatória que temos hoje no dia a dia e certamente vai demandar adaptações internas em todas as empresas”, avaliou.

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