A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realizou hoje (21) mais uma edição do evento Quintas da CBIC, com o tema “Gestão de Suprimentos”, abordando o impacto das tecnologias digitais na cadeia de suprimentos do setor da construção. A live foi mediada por Eduardo Aroeira, vice-presidente da CBIC, que destacou a importância da visibilidade na cadeia de suprimentos e como a tecnologia será essencial para aumentar a produtividade no setor. Participaram da discussão Luiz Gripp, diretor comercial da Construmarket, e Ricardo Gazetta, diretor de marketplace do Ecossistema Sienge.
Aroeira abordou as deficiências atuais na gestão da cadeia de suprimentos na construção e ressaltou que o debate proporcionou uma reflexão significativa, incentivando a busca por soluções para otimizar processos e superar os desafios enfrentados pela indústria.
“Este encontro visa discutir temas chave da cadeia da construção, com foco na gestão de suprimentos, que impacta diretamente nossos negócios. A construção tem enfrentado desafios como atrasos e falta de visibilidade, e a tecnologia será essencial para superar essas ineficiências e aumentar a produtividade. Estamos vivendo um importante momento de digitalização em toda a indústria, e a construção não pode ficar de fora”.
Luiz Gripp, reforçou a importância de uma gestão eficiente de suprimentos para a competitividade do setor, destacando que a cadeia vai além dos materiais e envolve também serviços. “A visibilidade e previsibilidade são essenciais para a execução eficiente dos projetos e criticou a falta de alinhamento entre as partes, como exemplificado pela diferença de prazos entre as construtoras e agências de marketing”.
Ricardo Gazetta, acrescentou que a digitalização e os marketplaces têm grande potencial para transformar a gestão de suprimentos na construção civil, otimizando processos e reduzindo custos. “Assim como no varejo, a construção civil precisa digitalizar e padronizar suas informações, utilizando inteligência artificial para resolver problemas de fragmentação e ineficiência, além de garantir mais transparência e opções de fornecedores para melhorar as negociações”.
Ele compartilhou insights de uma pesquisa com mais de 60 clientes, apontando quatro principais dificuldades: a falta de organização e padronização na linguagem, a visibilidade limitada do processo, dificuldade na construção de uma cadeia de fornecimento confiável e assimetria de preços.
O objetivo do encontro foi proporcionar aos participantes uma visão abrangente sobre como a eficiência nesse processo pode reduzir desperdícios, melhorar prazos de entrega e aumentar a rentabilidade dos projetos.
“Esta live me fez lembrar de uma frase icônica de Peter Drucker: ‘A cultura come a estratégia no café da manhã’. Precisamos aumentar a produtividade, eliminar gargalos e adotar uma visão voltada para o futuro. A tecnologia é fundamental nesse processo, e é hora de pensarmos de maneira diferente, com foco no que está por vir”, concluiu Aroeira.
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