Fórum da Indústria debateu cooperação e inovação como motores das obras industriais 

A busca por eficiência, integração e inovação marcou o Fórum da Indústria – Conexões e Oportunidades no Mercado de Obras Industriais, realizado em 1º de outubro, durante a IX FENECAN, em Canaã dos Carajás (PA). O evento contou com apoio institucional da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC), e reuniu lideranças da engenharia e da construção industrial para discutir modelos de cooperação e novas oportunidades de negócios no setor. 

No centro dos debates, o conceito de Gestão Compartilhada foi apresentado como um modelo de governança capaz de aumentar a eficácia, a produtividade e a competitividade nas obras industriais. Para Cezar Mortari, membro do Comitê de Inteligência Estratégica (CIE) da COIC/CBIC e vice-presidente do Sinduscon-GO, o sucesso de um projeto deve ser o eixo comum que une contratantes e contratadas. 

“A Gestão Compartilhada integra o conhecimento técnico da proprietária com a expertise das construtoras e montadoras, criando um ambiente contínuo de confiança e ajustes conjuntos em escopo, orçamento e prazos. É um modelo em que todos ganham”, destacou. 

Mortari lembrou ainda que o Curso de Gestão Compartilhada, desenvolvido pela COIC/CBIC, consolida essa visão colaborativa ao reunir especialistas e grandes contratantes em um conteúdo de dez horas dedicado à difusão do modelo no ambiente das obras industriais e corporativas. Segundo ele, a metodologia promove maior previsibilidade e redução de riscos, ao mesmo tempo em que fortalece a qualidade técnica e a segurança operacional dos empreendimentos. 

Mais informações sobre o curso de Gestão Compartilhada: 

https://brasil.cbic.org.br/gestao-compartilhada  

Complementando a discussão, Diogo Coimbra, superintendente comercial da RETC Infraestrutura Industrial, destacou que os consórcios empresariais também se consolidam como instrumento estratégico para viabilizar projetos complexos e de grande porte. 

“Os consórcios permitem que empresas unam competências complementares, somem capacidades técnicas e compartilhem responsabilidades. Isso amplia a robustez e a eficiência dos empreendimentos e reduz riscos operacionais e financeiros”, afirmou. 

Segundo Coimbra, a formação de consórcios potencializa o poder de negociação, promove ganhos de escala e otimização de recursos, e eleva o padrão técnico das obras, fatores decisivos para aumentar a competitividade do setor em um contexto de escassez de mão de obra e crescente demanda por inovação e segurança nos canteiros. 

O segundo painel do evento, “Oportunidades de Negócios e Inovações no Petróleo e Gás na Margem Equatorial”, conduzido por Antônio Batista, diretor da VITA Digital Soluções, apresentou um panorama otimista sobre as novas frentes de investimento no setor de óleo e gás. O especialista ressaltou que o avanço tecnológico e as transformações energéticas têm gerado oportunidades de negócios que exigem integração, eficiência e confiabilidade operacional das empresas envolvidas. 

O tema tem interface com o projeto“Sustentabilidade das Empresas do Segmento de Obras Industriais e Corporativas”, da Comissão de Obras Industriais (COIC) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).  

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