O vice-presidente de Habitação de Interesse Social da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Clausens Duarte, destacou, em entrevista ao Jornal da Cultura nesta segunda-feira (21), a crescente participação dos jovens no programa Minha Casa, Minha Vida.
Dados do Ministério das Cidades mostram que, nos últimos cinco anos, mais de 1,2 milhão de contratos do Minha Casa, Minha Vida foram firmados por pessoas com até 30 anos. Isso representa mais da metade do total de financiamentos habitacionais realizados com recursos do FGTS no período.
“O que a gente verificou nos últimos cinco anos, sobretudo a partir de 2023, foi uma significativa mudança e melhoria nas condições do programa, permitindo que pessoas com rendas mais baixas, justamente daquelas camadas iniciais, tivessem condições melhores de adquirir o seu primeiro imóvel”, afirmou Duarte.
Relançado em 2023 pelo governo federal, o programa passou por uma série de reformulações. Entre elas estão o subsídio de até R$ 55 mil para o valor de entrada, a exigência de terrenos bem localizados, inclusão de varandas e bibliotecas nas unidades, além de condições de financiamento mais acessíveis, com juros inferiores aos praticados no mercado. O programa também passou a priorizar famílias chefiadas por mulheres.
As medidas impulsionaram o setor. Entre 2023 e 2025, foram contratadas 1,5 milhão de habitações. A meta do governo é chegar a mais de 2,5 milhões até 2026.
“A gente acredita realmente que o fator principal desse crescimento se dê pelos ajustes e melhorias necessários para o programa, que estão permitindo cada vez mais que as camadas mais baixas de renda, justamente onde se encontram os jovens, tenham realmente facilitado tudo isso”, reforçou o vice-presidente da CBIC.
A entrevista completa está disponível no canal do Youtube do Jornalismo TV Cultura.
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