O projeto também deve gerar dados para embasar financiamentos imobiliários com critérios ambientais e sociais.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, e o presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), Marlos Costa de Andrade, assinaram, nesta terça-feira (28), convênio de cooperação técnica para impulsionar o uso do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica) no setor da construção.
“A eficiência energética é um pilar essencial da construção do futuro. Essa parceria reforça o compromisso da CBIC com um setor mais inovador e preparado para reduzir impactos ambientais. O PBE Edifica é uma ferramenta estratégica para disseminar essa cultura, especialmente na habitação de interesse social”, afirmou o presidente da CBIC.
Com duração inicial de 18 meses, o convênio vai mensurar o impacto econômico e ambiental da certificação, analisando custos, garantias, tempo de execução das obras e a reação do mercado à construção de imóveis com selo de eficiência energética. A proposta é quantificar os ganhos concretos para impulsionar políticas públicas e estimular construtoras a adotar práticas mais sustentáveis.
O convênio terá cinco etapas. A primeira vai focar na modelagem financeira, analisando todo o processo de certificação pelo PBE Edifica, o tempo necessário para sua obtenção e os impactos sobre a obra, o construtor e o valor final da edificação. Além do presidente da CBIC e da ENBPar, também assinaram o documento, Miguel Marques, diretor de gestão de programas de governo ENBPar, Samira Sana Fernandes de Souza Carmo, coordenadora-geral de eficiência energética (DDE/SPEqMME) e Bruno Herbet, presidente da ABESCO
A segunda vai investigar os efeitos da etiquetagem antes e depois da entrega dos imóveis. O objetivo é compreender como o PBE Edifica influencia fornecedores, garantias e etapas de execução das obras de HIS. Já a terceira vai identificar os benefícios econômicos decorrentes da adoção do programa, tanto para construtoras quanto para órgãos públicos e agentes financeiros.
Em seguida, as entidades irão reunir e sistematizar todas as informações coletadas, traduzindo o conteúdo técnico em uma linguagem acessível e voltada ao público do setor da construção. Por fim, a quinta etapa vai focar na disseminação dos resultados, com ações de capacitação, divulgação e compartilhamento de boas práticas.
“O PBE Edifica tem potencial para transformar o modo como o Brasil constrói. O convênio vai gerar dados para embasar financiamentos imobiliários com critérios ambientais e sociais. A ideia é mostrar que eficiência energética não é custo, é investimento em conforto, economia e sustentabilidade”, destacou Correia.
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