Para pensar em ações e estratégias para a industrialização do setor, representantes do governo, de entidades da construção e especialistas estiveram em Brasília, nesta terça-feira (16), para o 2º Workshop Construção Industrializada e Sustentável, organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Coordenado pela Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT) da CBIC, o evento deu continuidade à primeira edição realizada em fevereiro, em Salvador. Na ocasião, foram mapeados os principais desafios da construção industrializada. Agora, em Brasília, o foco foi sistematizar ações práticas para desenvolver processos de integração e inovação no setor.
Para Dionyzio Klavdianos, vice-presidente de Inovação da CBIC, o workshop é um grande trabalho em conjunto para abrir novas direções dentro da construção. “Mais do que nunca precisamos de atores para pavimentar esse caminho. A expectativa é que este workshop seja mais um passo para dar segurança às empresas e estimular a industrialização do setor”, afirmou.
“Quero agradecer a todos pela organização desse trabalho todo, não só de hoje, mas de anos que a gente tem sobre esse tema. E hoje, com esse workshop, vamos reorganizar isso. Tenho certeza que nós vamos conseguir alcançar bons resultados e, de fato, avançar nessa agenda da construção industrializada” apontou, Fernando Guedes Ferreira Filho, presidente-executivo da CBIC. Também estavam presentes no evento o vice-presidente de Habitação de Interesse Social da CBIC, Clausens Duarte e o vice-presidente de Política de Relações Trabalhistas da CBIC, Ricardo Michelon.
Durante o encontro, os participantes foram divididos em grupos para debater propostas em áreas como integração da cadeia, cultura, comunicação, educação, modelo de negócios, financiamento, políticas públicas, integração da cadeia produtiva, sistemas construtivos e sistemas de suporte e gestão. “O objetivo é unir esforços para que a indústria siga na mesma direção e criar um canal permanente de debate sobre esse tema”, destacou Leila Sobral, gestora da COMAT.
O SENAI reforçou o apoio à agenda. “Podem contar conosco. Estamos extremamente motivados e queremos trabalhar junto com o setor da construção, tão importante para o país e para a CNI. Com o apoio do SENAI Cimatec, teremos ótimos resultados”, disse Gustavo Leal, diretor-geral do SENAI.
Na mesma linha, Leone Andrade, diretor-geral do SENAI Cimatec, ressaltou o engajamento da instituição. “Estamos felizes em contribuir. O Cimatec vai atuar como piloto, tocando projetos e estruturando um programa que será desdobrado pelo SENAI em todo o país. Também vamos oferecer cursos de especialização para atender à demanda de capacitação”, explicou.
Representando o governo, Thaise Pereira Pessoa Dutra, coordenadora-geral de Desenvolvimento da Indústria da Construção Civil do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), destacou a importância da parceria com o setor privado. “O governo precisa escutar o setor, e estamos aqui para isso. Reconhecemos na CBIC uma grande parceira de interlocução e, a partir de 2026, teremos uma série de ações voltadas especificamente para a construção”, afirmou.
“Oevento teve participação eclética do setor público , privado , associações de classe e academia , o consenso em torno da necessidade de se industrializar foi claro e a qualidade das ações levantadas alta e todas possíveis de serem executadas desde que haja integração da cadeia em torno delas”, concluiu Klavdianos.
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