Construa Sul Fluminense 2025 reúne centenas de profissionais e impulsiona debates decisivos para o futuro da construção

O primeiro dia da 2ª edição do Construa Sul Fluminense reuniu autoridades, empresários, lideranças setoriais e especialistas para um debate qualificado sobre os desafios e as transformações que estão redesenhando a indústria da construção civil no Brasil. Com o auditório do Vivace Eventos completamente tomado, centenas de profissionais, empresários e representantes do setor marcaram presença, reafirmando o Construa Sul Fluminense como um dos fóruns mais relevantes e aguardados da região.

A cerimônia de abertura contou com a presença do prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto; do Presidente Executivo da CBIC, Fernando Guedes; do presidente da FIRJAN, Luiz Césio Caetano; do presidente regional da FIRJAN Sul Fluminense, Henrique Nora Júnior; do presidente da Agência de Desenvolvimento Regional Sul Fluminense, Péricles Aguiar; da coordenadora do Sebrae, Paola Pereira Tenchini; do superintendente de Rede da Caixa Econômica Federal, Marcelo Henrique Branco Albuquerque; do vice-prefeito de Piraí, Alexsandro Sena, do secretário de Desenvolvimento Econômico de Piraí, Breno Borges, do secretário de desenvolvimento Econômico , Tecnologia e Inovação de Barra Mansa, Cesar Gonçalves e do secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Barra do Piraí, Tadeu Oliveira.

O prefeito Neto destacou a relevância do Construa como instrumento de fortalecimento econômico. “Eventos como este movimentam conhecimento, aproximam setores e criam condições reais para avançarmos em competitividade e desenvolvimento.”

Em seguida, o presidente da FIRJAN, Luiz Césio Caetano, reforçou o papel estratégico do encontro. “O Construa nasceu para discutir gargalos e construir soluções. A Firjan é, e continuará sendo, parceira do setor da construção civil,” disse Caetano.

O primeiro painel do dia reuniu Ana Paula Gonçalves (CSN), Elissandra Candido (SINDUSCON-SF) e Ana Cláudia Gomes (CBIC) para discutir como a combinação entre industrialização e diversidade está redefinindo o setor.

A presidente do SINDUSCON-SF, Elissandra Candido, apresentou um diagnóstico que evidencia a urgência de modernização e inclusão na construção civil. Segundo dados da Firjan, 70% das empresas têm dificuldade para contratar profissionais qualificados e 59% enfrentam escassez nas funções técnicas. Além disso, 75% ainda preferem mão de obra autônoma, enquanto o Rio de Janeiro registra 864 mil trabalhadores desconectados do mercado. No recorte de diversidade, as mulheres representam apenas 11% da força de trabalho do setor, revelando um grande potencial ainda subaproveitado.

Elissandra provocou o setor ao afirmar que a escassez revela o esgotamento de um modelo ultrapassado. “A escassez é o fim de um modelo. A inovação é o início de outro. Construímos futuro quando valorizamos pessoas.”

A fala foi complementada pelos cases apresentados por Ana Paula Gonçalves sobre iniciativas de capacitação e inclusão na Companhia Siderúrgica Nacional, além da abordagem de Ana Cláudia Gomes sobre a força estratégica da responsabilidade social na construção de ambientes mais produtivos e inovadores.

No painel técnico, o Presidente Executivo da CBIC, Fernando Guedes, apresentou uma análise aprofundada da nova reforma tributária. Ele explicou como serão as mudanças estruturais, seus desdobramentos sobre as empresas do setor e as estratégias que os empresários precisam adotar para se preparar.

“A reforma está aprovada, mas sua aplicação vai exigir leitura técnica e tomada de decisão estratégica. Cada empresa precisará compreender, com precisão, como as novas regras impactam seu modelo de negócios para ajustar processos, reduzir riscos e aproveitar oportunidades. O ano de 2026 será um verdadeiro período de teste, no qual as organizações terão de se adaptar, acompanhar a regulamentação e ajustar suas estratégias para garantir competitividade nesse novo cenário tributário”, explicou Guedes.

Joalcir Souto Maia, engenheiro civil e especialista em argamassas, apresentou avanços da indústria, como a evolução da argamassa estabilizada para a argamassa de hidratação controlada, mostrando como a inovação tem elevado produtividade, segurança e sustentabilidade nos canteiros.

Encerrando o dia, Patrícia Magali, engenheira civil e CEO da GESSTRA, trouxe uma explicação clara e objetiva sobre as mudanças da NR1 e os novos requisitos que impactam diretamente a rotina das empresas de construção. A palestra reforçou a importância da adequação imediata e da cultura de segurança.

O Construa Sul Fluminense 2025 é uma realização do SINDUSCON-SF e CBIC, com correalização da Agência de Desenvolvimento Regional do Sul Fluminense, Metalsul, Associação de Engenheiros e Arquitetos de Volta Redonda, Associação Comercial e Industrial de Volta Redonda e Sindicer Médio Vale Paraíba, RJ.

Conta com o patrocínio da Firjan SENAI SESI, Sebrae e Concreto Barra Ligas, além do apoio institucional da Caixa Econômica Federal, Governo Federal, Prefeitura Municipal de Volta Redonda e a parceria do Grupo KVG, Torrent Imóveis, Tostes & Diniz, Grupo Porto Real e Construtora Polo.

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