O primeiro Sinduscon Meeting do ano, evento realizado pelo SindusconPR em Curitiba, dia 11 de março, reuniu grandes nomes do setor para um debate aprofundado sobre sustentabilidade e qualidade de vida em edificações. O evento contou com a presença do empresário Jefferson Nogaroli, CEO da Eurogarden; Silvio Barros, prefeito de Maringá; André Marin, diretor de Incorporação da Construtora Laguna, e Marcos Mauro Pena de Araújo Moreira Filho, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) na Região Sul. Eles compartilharam suas visões sobre o futuro sustentável das cidades e do setor.
Para o presidente do SindusconPR, Carlos Cade, o desafio que os empresários enfrentam diariamente é encontrar o equilíbrio adequado entre as necessidades dos clientes, os anseios da sociedade e a viabilidade econômica dos projetos. “Isso exige um compromisso constante com a busca por soluções criativas e eficientes, que nos permitam construir edifícios mais verdes, saudáveis e acessíveis para todos”, frisa.
Ele destaca que o SindusconPR tem um papel crucial na promoção de práticas construtivas responsáveis e inovadoras, que conciliam o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e o bem-estar da população. “Acreditamos que a sustentabilidade e a qualidade de vida devem ser pilares centrais em todas as etapas do processo construtivo, desde a concepção do projeto até a escolha dos materiais e a execução da obra. Ao adotarmos práticas como o uso de energias renováveis, a gestão eficiente da água e dos resíduos, e a criação de espaços que promovam o conforto e o bem-estar dos usuários, estamos contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e humano”, reforça.
O renomado empresário Jefferson Nogaroli comentou sobre o projeto Eurogarden, um dos bairros mais sustentáveis do mundo, localizado em Maringá. “Trata-se de um projeto inovador de bairro planejado, desenvolvido com um forte compromisso com a sustentabilidade, qualidade de vida e bem-estar. Inspirado nas “cidades-jardim” europeias, o projeto busca criar um ambiente urbano que integra natureza, tecnologia e convivência.
“Temos um compromisso grande com a qualidade de vida, e Maringá tem se destacado por ser uma cidade reconhecida como uma das melhores do Brasil para se viver”, enalteceu.
O empresário ressaltou a importância da sustentabilidade para o setor. “O futuro da construção civil é a construção sustentável. Nós estamos falando de construção carbono negativo, de qualidade de vida para quem ocupa esses espaços, e isso tem que estar no projeto. Então, devemos discutir esses conceitos e como podemos adequar políticas públicas para que isso de fato aconteça”, explicou.
O prefeito de Maringá, Silvio Barros, citou como exemplo um projeto desenvolvido em Barcelona, na Espanha, que vem ampliando o espaço verde para tornar a cidade mais sustentável. Apontou também um case de Porto Alegre, onde foi desenvolvido um projeto semelhante, priorizando empreendimentos sustentáveis. “É importante que novos empreendimentos e projetos considerem essa tendência. O que queremos, ao conhecer essas iniciativas, é implementar isso como política pública, não apenas regulamentando e tornando obrigatório, mas, principalmente, incentivando”, finalizou.
O diretor de Incorporação da Construtora Laguna, André Marin, apresentou empreendimentos imobiliários da empresa, que combinam conforto, sustentabilidade e tecnologia. Muitos com certificações internacionais, como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), GBC (Green Building Council Brasil) e WELL (WELL Building Standard).
Ele salientou a necessidade de ampliar o debate entre os setores público e privado sobre este tema. ‘Essa união é fundamental, especialmente quando pensamos em meio ambiente e no futuro. Todo empreendedor e gestor público deve estar atento a essa questão tão urgente”, afirmou Marin.
Marcos Mauro destacou a relevância da colaboração entre todos os envolvidos na construção civil. “A articulação e a harmonia entre o loteador, a construtora, e o poder público são cruciais para edificações melhores e mais ágeis. A celeridade no processo construtivo também contribui para a redução de custos”, pontuou.
Fonte: Sinduscon-PR
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